O foco de trabalho da Orientação Educacional é o universo particular do aluno, especialmente no diz respeito ao seu contexto psicológico, familiar, social e pedagógico, o que significa que ele é percebido e compreendido de forma ampla, considerando suas características, contextos e potenciais específicos.
Para isso, a Orientadora estabelece contato com as famílias, buscando compreender o contexto vivenciado pelo aluno e, a partir disso, ela faz a ponte com os professores no sentido de orientá-los quanto à maneira mais eficaz de realizar intervenções com o aluno.
Além disso, colabora na adequação de procedimentos pedagógicos em casos de necessidades educacionais e psíquicas específicas, na maioria das vezes em cooperação com profissionais externos como psicopedagogos, neuropsicólogos, fonoaudiólogos, psiquiatras, psicólogos, dentre outros.
Dessa maneira, a Orientadora realiza uma ação direta e individualizada, o que contribui significativamente para que o aluno sinta-se mais confiante para vivenciar os desafios da sua vida escolar.
No que diz respeito ao seu envolvimento com a dinâmica coletiva da escola, a Orientação Educacional também faz parte da equipe gestora e, por isso, promove ou colabora na realização de eventos educacionais previstos em calendário e em atividades específicas com o objetivo, por exemplo, de oferecer estratégias para uma melhor organização dos estudos, para a escolha profissional, reflexões sobre bullying e cyberbullying, saúde emocional, além de envolvimento em outras atividades que incentivam a cultura e a convivência ética na escola.
Por fim, e não menos importante, a Orientação também realiza mediações em situações de conflitos interpessoais que, por ventura, ocorram entre os alunos. Nesse sentido, contribui para que o clima escolar esteja mais saudável e respeitoso, e que os alunos tenham a oportunidade de aprender a solucionar seus conflitos de maneira cada vez mais autônoma, justa e eficaz.